Conheça a

A Organização Mundial para a Educação Pré-escolar – OMEP – é uma organização não governamental (ONG), criada em 1948, com a finalidade de defender os direitos das crianças. A OMEP/BR/RJ - Associação Resende foi fundada em 1999. Articula-se com os profissionais comprometidos com a educação e a infância em todo país e atua em parceria com a sociedade e com o poder público em prol de uma realidade social que promova e permita o pleno desenvolvimento do ser humano.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Feira de Trocas - 01/12/2012

Local: Praça da Prata, Serrinha do Alambari
Data: 1 de dezembro, sábado
Horário: 9 às 12:30hs
 
Objetivo geral: Brincar, Criar, Aprender, Preservar
 
Objetivos Específicos:
- Cuidar e valorizar a Serrinha do Alambari como Área de Proteção Ambienta
- Contribuir para novas relações de crianças e adultos entre si e com a natureza
- Valorizar a brincadeira entre crianças e adultos 
- Dizer não ao consumismo e ao desperdício
- Desapego
 
Programação:
- Leitura no Parque
- Troca-troca de crianças e  de adultos
- Brincando na Praça: brincadeira de ontem e de hoje, circo-show
- Oficina de Cartões de Natal
- Mutirão de Limpeza – caminhada de reconhecimento com coleta e exposição.
 
Realização:
Organização Mundial de Educação Pré-Escolar(OMEP/Resende)
Escola Municipal Moacir Coelho – Serrinha do Alambari/Resende
Grupo Infâncias, Tradições Ancestrais e Cultura Ambiental - GiTaKa – Unirio
TIC TAC
 
APOIO
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Encontro do MEC, no Rio da Janeiro


"Reunião Técnica Estadual do PROINFÂNCIA
Fortalecimento as política município de educação Infantil."
Rio de Janeiro - 21 e 22 de Novembro

Mesa de abertura
Carlos Artexes - Rita Coelho - Eliane - Vera Vasconcelos - Valdete Asevedo - Rosangela. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Campanha de Natal da Aliança pela Infância


Campanha de Natal da Aliança pela Infância
Precisamos da sua ajuda!
 
A Aliança pela Infância desenvolve, anualmente, a Campanha de Natal. Neste ano, falaremos um pouco dos sentidos do Natal: a festividade, a solidariedade, a tolerância, a diversidade cultural, a culminância com a Confraternização Universal no ano novo, mas também sobre o excesso de consumo em que essa data se transformou.

Para desenvolvermos nossas atividades da Campanha de Natal 2012, estamos fazendo uma campanha de arrecadação de doações. Temos um mês para arrecadar R$ 10.000. Se não conseguirmos atingir esse valor, todas as doações serão devolvidas para os respectivos doadores. Por isso, sua contribuição é muito importante!

Sobre a Campanha de Natal:

A Aliança pela Infância desenvolve, anualmente, a Campanha de Natal. Neste ano, falaremos um pouco dos sentidos do Natal: a festividade, a solidariedade, a tolerância, a diversidade cultural, a culminância com a Confraternização Universal no ano novo, mas também sobre o excesso de consumo em que essa data se transformou.

Assim, muitas feiras de troca de brinquedos acontecerão por todo o Brasil, para que as crianças possam sentir e perceber novamente quais os verdadeiros sentidos dessa festividade. Cada criança que trocará seu brinquedo poderá aprender e levar esses valores não só para sua infância, mas também para sua vida adulta. A Aliança pela Infância já realizou quase 20 feiras pelo Brasil em 2012 e foi um sucesso. Mais de 800 crianças já puderam participar desse momento.
 
Através da rede de membros, voluntários e parceiros, a Aliança promoverá em dezembro de 2012 as feiras de troca, dando todo o suporte necessário para suas realizações (envio de materiais, suporte técnico diário e articulação). Todos os passos para que cada feira aconteça serão orientados pela Aliança pela Infância, com explicações sobre em que a feira de trocas consiste; quais os materiais e quantos voluntários são necessários; como planejá-la e implementá-la; quais os desafios e como lidar com diversas situações que possam acontecer; e o que fazer depois com toda essa experiência.

Além disso, será feita uma campanha online sobre os valores do natal. Serão publicadas imagens com cada um dos sentidos dessa festividade, para compartilhamento, fazendo com que muitas pessoas possam ter acesso a eles, se apropriar e transmiti-los para as crianças que conhece. No final, as imagens juntas formam uma linda imagem de natal, como um quebra-cabeça.

Todos serão convidados, também, a participarem, escrevendo para nós mensagens que completem a frase: "Natal para mim é..." O dono da frase mais compartilhada ganhará um kit da Aliança pela Infância, com camiseta, boné, livros de histórias para crianças e uma cartilha com nossos princípios.
 
Para mais informações clique em: http://juntos.com.vc/projeto.php?id=53

  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dia Nacional da Alfabetização

No dia 14 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Alfabetização. A data serve para refletir sobre a importância da leitura e da escrita, além de lembrar a quantidade de pessoas analfabetas que existem no Brasil e a necsssidade de investir em novas políticas para aumentar o acesso à escola.

 
Origem do Dia Nacional da Alfabetização
O dia 14 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Alfabetização em virtude da criação do antigo Ministério da Educação e Saúde Pública, que aconteceu na mesma data. Esta iniciativa teve como uma das principais metas promover o ensino primário e combater o analfabetismo.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/14-de-novembro-dia-nacional-da-alfabetizacao.html

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Novo Endereço da Omep - Resende/RJ



NOVO ENDEREÇO
Rua Padre Couto, nº10 - Centro- Resende/RJ
CEP 27511-150
Tel (*24) 33546157 / 33551495 - Câmara Cultural de Resende

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Brincar: um direito da criança

Outubro 23, 2012 por Fundação Abrinq  
As crianças habitam um momento da vida de todas as pessoas denominada Infância. Em cada momento da história da humanidade a Infância e as crianças foram entendidas de formas distintas: em alguns momentos com maior visibilidade quanto às suas características e, em outros, com certa invisibilidade.
Nos tempos atuais, após muitas conquistas de diferentes setores da sociedade, como a educação, a área social, de direitos da criança, movimentos sociais e também com o envolvimento de famílias, as crianças passaram a ser entendidas enquanto atores sociais e sujeitos de direitos.
No entanto, algumas conquistas ainda estão em curso mediante o entendimento de que não há somente uma infância e um padrão de criança, mas sim infâncias e crianças plurais que precisam ser consideradas nas suas diferenças e semelhanças. Ocorre que o mundo adulto, muitas vezes, não considera a criança enquanto uma pessoa que tem direito a ser considerada em decisões que a envolvem, pois ainda não a vê enquanto sujeito, mas sim, como objeto. Dessa forma, as crianças muitas vezes têm seus direitos negados ou até violados.
Na contemporaneidade já é possível perceber que vivemos um encurtamento desse momento tão especial da vida do ser humano, um momento de intensas descobertas e altamente significativo no desenvolvimento integral das crianças. Cada vez mais cedo são colocadas sobre as crianças expectativas dos adultos e que tem pouca relação com os desejos e interesses infantis, tais como a alfabetização precoce, o desenvolvimento de talentos artísticos e o aprendizado de uma língua estrangeira. Assim, muitas crianças, são submetidas à intensas rotinas de estudo e atividades extras tipicamente adultas, em detrimento aos momentos de vivenciar o seu tempo de ser criança, do brincar e interagir com seus pares.
Para que se possa avançar e contribuir nesse debate, o brincar precisa ser entendido enquanto um direito indiscutível e garantido a todas as crianças em dispositivos legais internacionais e nacionais como a Convenção Internacional de Direitos de 1989 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. Segundo o artigo 31 da Convenção, todas as crianças têm direito ao descanso, ao lazer, ao divertimento e às atividades recreativas próprias de cada idade. O Brasil, enquanto país signatário da Convenção, precisa garantir que esse direito seja reconhecido e garantido a todas as crianças brasileiras, em condições de igualdade. A sociedade brasileira já tem avançado e reconhecido o seu profundo compromisso com essa causa, por meio de movimentos que já impactam políticas públicas voltadas às crianças.
O brincar, enquanto a atividade principal da criança é a essência de ser criança e das Infâncias. Por meio do brincar, nas suas mais variadas formas e em diferentes contextos onde vivem as crianças, elas se expressam, interagem, se socializam, ampliam seu potencial, fazem descobertas, inventam novas possibilidades, observam atentamente como as outras crianças brincam, inventam e reinventam os modos de brincar, ou seja, aprendem contínua e significativamente, criando e recriando culturas infantis.
Desse modo, é fundamental que os adultos ressignifiquem o seu olhar para esse direito e reflitam sobre sua postura diante das crianças e das escolhas que fazem na tentativa de ver a criança cada vez mais ocupada. Da parte das crianças há um sentimento de perda da infância, quando as mesmas verbalizam que gostariam de ter mais tempo para brincar e que os momentos que mais gostam na escola é o recreio e as atividades onde o lúdico e o movimento são privilegiados. As crianças sofrem com a falta desse momento tão peculiar nas suas vidas e demonstram isso por meio de atitudes preocupantes, como quando começam apresentar desinteresse pelos estudos, apatia, cansaço e certa preferência por jogos eletrônicos e programação televisiva em excesso. Pesquisas indicam que as crianças brasileiras ficam, em média, 4 horas diárias expostas à televisão, dado preocupante e que pode impactar significativamente o desenvolvimento infantil.
Atualmente, e cada vez mais, a cultura do consumo se fortalece devido ao empoderamento econômico das pessoas e as crianças são vistas pela publicidade como alguém com forte potencial para influenciar as escolhas das famílias. Assim, a estratégia de relacionar muitos produtos com personagens infantis e com o brincar já demonstra resultados bem sucedidos. É preciso que os adultos repensem suas escolhas e reflitam junto das crianças sobre alternativas de brinquedos que não tenham o consumo como objetivo.
Outro elemento bastante visível no mundo atual é a mudança nas formas do brincar e na característica dos brinquedos, em certa medida, consequência do avanço da tecnologia que seduz cada vez mais as crianças em preferir brinquedos estruturados e equipamentos eletrônicos como o computador e o videogame. Ao ficar somente com essas opções, observa-se uma crescente falta de interação entre as crianças, o desinteresse das mesmas por brinquedos tradicionais e que não têm muitos recursos e a existência de brinquedos que podem trazer uma ideia estereotipada do que são brincadeiras para meninos e meninas, pautados em modelos de cores e de pessoas (em geral bonecas de pele branca com cabelos louros…).
Nesse sentido, entende-se que o papel da família e da escola é o de aprofundar esse debate, na busca de outras formas de organização dos tempos para o brincar, com momentos amplos e livres, onde as crianças interajam entre si e com os adultos, optando por brinquedos com propostas mais atrativas às crianças e incentivando o contato e interesse por materiais diversos como panos, embalagens coloridas, cordas e materiais naturais como areia, água, argila…
Viver a(s) Infância(s) e ser feliz implica em ter mais momentos para brincar sozinho ou com seus pares, brincar por inteiro, corporalmente e emocionalmente, vivenciando novas experiências, o faz-de-conta, o seu imaginário e sentindo-se livre para criar. Criança que brinca é mais feliz e, certamente, será um adulto melhor!

Soeli Terezinha Pereira é pedagoga e assessora educacional da Rede Marista de Solidariedade, Grupo Marista. Atua com projetos da área Educacional e no acompanhamento dos processos de gestão, pedagógicos e de formação em Unidades Educacionais e Sociais que compõem a Rede, com foco na Infância e na Educação Infantil. É uma das organizadoras do livro “Educação Infantil: Reflexões e práticas para a produção de sentidos” (Editora Universitária Champagnat, 2012).

Fonte: http://fundacaoabrinq.wordpress.com/2012/10/23/brincar-um-direito-da-crianca/